Uma menina boazinha, abraçados. Amigos, bons amigos. Estávamos, cada um, viajando num ônibus para algum lugar ao norte. Nos conhecemos numa parada. Sentamos juntos, depois de comprar coisas pra comer. Também algumas lâmpadas, porque podia faltar luz, não é?
Sentados em nossos lugares. Ela cheia de sexo. Levantou a saia curta. Meteu a mão, mexia, tocava. Disse que ia arranjar o banheiro do ônibus. Ela meio que concordou. Arranjei briga com o povo do fundão. Um cara tinha acabado de entrar. Ralhei com um outro. Você é folgado em cara. Não! Você é que é folgado, hein meu? Você se acha em cara? Respondi que não me achava. Tinha certeza. Todos têm o direito de ser filho da puta. Sou filho da puta, e daí? Você não é? Sou mesmo. Disse mesmo. E tá. O cara calou a boca. Quando consegui chegar ao meio do veículo, o lugar vazio. Fui até a frente atrás dela. O motorista lambia seus seios e dirigia.
Puxei-a, sentei-a, e puxei o saco de comida. Comi cada lâmpada, uma por uma, mastigando bem, cuidando um pouco pra não machucar a boca, outro pouco pra que machucasse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário